Alunas:Mariana & Larissa
Durante o período imperial no Brasil (1882 - 1889), as mulheres assumiram muitos e variados papéis dentro e fora de casa. Quando você se lembra das imagens construídas nos livros de literatura a respeito da condição das mulheres no Século XIX (submissa, sem vontade própria, subjugada pelo pai e depois pelo marido e que teria um vida voltada ao mundo doméstico e para "procriação"), pode parece estranho. Mas pesquisas recentes revelaram que a atuação das mulheres ia muito além disso. podiam ocupar diferentes posições no interior daquela sociedade segundo sua condição social (ricas ou pobres), sua cor (brancas, pardas ou negras), e seu estatuto jurídico (livres, libertas ou escravas). Dependendo de como essas características se combinavam (por exemplo, rica-branca-livre ou negra-pobre-liberta), diferentes possibilidades de ocupação profissional e atuação familiar estavam abertas a essas mulheres.
No universo das mulheres brancas, livres e ricas havia sim um considerável limitação à mobilidade delas no espaço público, ou seja, elas só saiam às ruas acompanhadas e em poucas ocasiões: para visitar parentes, assistir missas e, ocasionalmente, óperas e outros espetáculos nos teatros. No outro extremo dessa sociedade, estavam as mulheres escravas, nascidas no continente africano ou no Brasil, elas podiam ter seus trabalhos usando afazeres domésticos (mucamas, amas de leite, cozinheiras, engomadeiras, lavadeiras, etc.), nos trabalhos da roça e, nas cidades, eram vistas vendendo quitutes, frutas, bebidas e outros produtos. Com isso elas transitavam pelo ambiente urbano com muito mais frequência do que as brancas e ricas.
Pontos positivos:
- as mulheres assumiram papéis dos mais variados
- poderiam ocupar diferentes posições dentro daquela sociedade
Pontos negativos:
- falta de liberdade de expressão
- falta de possibilidades de ocupações profissionais
- falta de alfabetização
Leolinda de Figueiredo Daltro foi uma professora, feminista e indigenista baiana. Em 1910, juntamente com outras feministas, entre elas a escritora Gilka Machado, Leolinda fundou o Partido Republicano Feminino.
Comentários
Postar um comentário