Barão de Mauá- Daniela


A Biografia de Barão de Mauá:

Irineo Evangelista de Souza, mais conhecido pelos títulos de nobreza de Barão e Visconde de Mauá, representou na história do segundo reinado, importantíssimo papel como homem de excepcional visão nos setores comercial e industrial do Brasil.



Irineo Evangelista de Souza nasceu em Arroio Grande, município de Jaguarão-RS, em 28 de dezembro de 1813. Órfão de pai, viajou para o Rio de Janeiro-RJ em companhia de um tio, capitão da marinha mercante. Aos 11 anos empregou-se como balconista de uma loja de tecidos. Em 1830 passou a trabalhar na firma importadora de Ricardo Carruthers, que lhe ensinou inglês, contabilidade e a arte de comerciar. Aos 23 anos tornou-se gerente e logo depois sócio da firma.


Em 1839, Irineo voltou ao sul para buscar sua mãe, irmã e sobrinha, Maria Joaquina de Souza Machado, com quem se casou dois anos depois, ela com 15 anos, tiveram 18 filhos dos quais sobreviveram 10.


O Industrial Barão de Mauá:


Barão de Mauá criou a companhia de navegação a vapor no Rio Grande do Sul e no Amazonas. Em 1852 implantou a primeira ferrovia brasileira entre petrópolis e Rio de Janeiro, uma das primeiras ferrovias no mundo, fora da Inglaterra. Executou também o trecho inicial da união e industrias entre petrópolis e juiz de fora, a primeira rodovia pavimentada do Brasil.

Mauá lançou os cabos que adotaram o brasil de telegrafo internacional e em 1854 
implantou a iluminação publica a gás do Rio de janeiro, cidade que também adotou de água
e de gás canalizados.



O Banqueiro Barão de Mauá:
O Banco Mauá & Cia foi o banco reformulado por Irineu Evangelista de Sousa que o presidia na época, o Visconde de Mauá. Era na verdade um antigo banco criado por Dom João I do Brasil, criado em 1807, quando a família real chegou ao Brasil, e que mais tarde iria gerar o que poderíamos entendemos hoje como sendo um conglomerado envolvendo os conhecidos grupos da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, juntos; para gerarem o esperado desenvolvimento nacional, com financiamentos para a área empresarial.

A visão empresarial do Mauá:

Os seus primeiros passos como empresário foram marcados pela ousadia de projeto, apostando no emprego à tecnologia de ponta. Em toda a sua carreira preocupou-se com a correta gestão de recursos, marcada por uma administração descentralizada, onde a responsabilidade de cada indivíduo na cadeia de comando era valorizada. A sua política salarial expressava, em si própria, um investimento nos talentos de seus empregados, tendo sido pioneiro, no país, na distribuição de lucros da empresa aos funcionários. Em complemento, incentivava os seus colaboradores mais próximos a montar empresas e a fazer negócios por conta própria. O nível de gerência era contemplado com créditos e apoio logístico para operar os empreendimentos, o que combinado com a autonomia administrativa e com a participação nos lucros, permitia fazer face à maioria das dificuldades.


Desse modo, Mauá controlou oito das dez maiores empresas do país: as restantes eram o Banco do Brasil e a Estrada de Ferro Dom Pedro II, ambas empreendimentos estatais. Chegou a controlar dezessete empresas, com filiais operando em seis países. Sua fortuna em 1867, atingiu o valor de 115 mil contos de réis, enquanto o orçamento do Império do Brasil para aquele ano contava apenas com 97 mil contos de réis. Estima-se que a sua fortuna seria equivalente a 60 bilhões de dólares, nos dias de hoje.

Mauá também foi muito conhecido por suas idéias contrárias à escravidão, o que o distanciava das elites políticas do Império, o que se ressentiu indiretamente nos seus interesses comerciais. Com o passar dos anos, Mauá foi se afundando em dívidas, pois sempre que não conseguia recursos, fosse através de subscrições, ou através do apoio financeiro do governo, lançava mão das reservas de sua base de operações: o Banco Mauá & Cia.

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