Revolução Farroupilha - João Marques e Luis


                          A REVOLUÇÃO FARROUPILHA

                           Segundo Sandra Jatahy Pesavento                                                                                                                                                                  Resultado de imagem para guerra farroupilha  

                             Guilherme LitranCarga de cavalaria Farroupilha, acervo do Museu Júlio de Castilhos                        

1- No que tornou-se a Revolução Farroupilha para a historiografia tradicional? Pág. 03



Para a historiografia tradicional, a Revolução Farroupilha tornou-se o símbolo do espírito de
bravura do povo gaúcho e de suas "tendências libertárias". Quanto a seus principais vultos,
converteram-se nos exemplos mais representativos da "raça" gaúcha, tais como altivez,
coragem, desprendimento.

2- Qual função teve este discurso de tendência positivista? Pág. 03


Teve uma função orgânica muito precisa: legitimar e dar coesão ao sistema de dominação vigente e à hegemonia do grupo agropecuarista na sociedade civil.

3- Quando deu-se o incidente que propiciou a eclosão da revolta? Pág. 17

O incidente que propiciou a eclosão da revolta deu-se no momento da inauguração da primeira Assembléia Legislativa Provincial, quando o presidente Fernandes Braga e o comandante de armas Sebastião Barreto Pereira Pinto acusaram Bento Gonçalves de conivência com caudilhos platinos, bem como de professar idéias republicanas.


4- O que dizia, em carta, Bento Gonçalves ao regente Feijó? Pág. 18

"(...) Em nome do povo do Rio Grande, depus o governador Braga e entreguei o governo ao seu
substituto legal Marciano Ribeiro. E em nome do Rio Grande do Sul eu lhe digo que nesta
província extrema, afastada dos corrilhos e conveniências da Corte, dos rapapés e salamaleques,
não toleramos imposições humilhantes, nem insultos de qualquer espécie. (...) O Rio Grande é a
sentinela do Brasil, que olha vigilante para o Rio da Prata. Merece, pois, maior consideração e
respeito. Não pode e nem deve ser oprimido pelo despotismo. Exigimos que o governo imperial
nos dê um governador de nossa confiança, que olhe pelos nossos interesses, pelo nosso progresso,
pela nossa dignidade, ou nos separaremos do centro e com a espada na mão saberemos morrer
com honra, ou viver com liberdade."

5- A elite-riograndense. No que tinha fundamentado seu
patrimônio? Em outras palavras, no que constituíam-se? Pág.
20

No tocante aos empresários da "revolução", não resta a menor dúvida que eles se circunscreviam
nos quadros da chamada elite rio-grandense, camada favorecida da sociedade e que tinha o seu
patrimônio fundamentado na posse da terra, do gado, dos escravos.

6- Por que a peonada serviu de massa de manobra? Pág. 20



A peonada, no caso, serviu como massa de manobra em mais uma prolongada campanha

militar, lutando por interesses que não eram os seus e em nome de ideais ou princípios cujo

significado não podia alcançar.

7- Em qual batalha e por quem foi proclamada a República
Riograndense? Pág. 21

Em termos de reveses, os farrapos perderam neste período Porto Alegre e, na batalha da ilha do
Fanfa, no rio Jacuí, poucos dias após a proclamação da república pelos farrapos, Bento
Gonçalves foi preso e levado primeiramente para o Rio e após para o forte da Laje, em
Salvador.

8- O que aconteceu na ilha do Fanfa, rio Jacuí? Explique. Pág. 21



Bento Gonçalves foi preso e levado primeiramente para o Rio e após para o forte da Laje, em

Salvador.

9- O ato de separação foi uma precipitação irrefletida? Explique. Pág.21

"(...) o ato de sua separação e desmembramento não foi obra da precipitação irrefletida ou de
um caprichoso desacerto; mas uma obrigação indispensável, um dever rigoroso de consultar a
sua honra, felicidade e existência altamente ameaçadas (...). Só empunha o gládio dos
combatentes para cobrir-se e defender-se de uma odiosa agressão; faz neste momento o que
fizeram tantos outros povos por iguais motivos, em circunstâncias idênticas (...).


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