Tiradentes - Luciano

1-Fale sobre a cidade de Ouro Preto.

Ouro Preto é um município do estado de Minas Gerais, no Brasil. É famoso por sua arquitetura colonial. Localiza-se na latitude 20º23'08" sul, longitude 43º30'29" oeste e altitude média de 1 179 metros. Abriga uma população de 70 227 habitantes, conforme o censo de 2010 (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), está distribuída em 34 272 homens e 35 955 mulheres. O município foi fundado em 1711, por meio da fusão de diversos arraiais, fundados por bandeirantes. No município, há treze distritosAmarantinaAntônio PereiraCachoeira do CampoEngenheiro CorreiaGlauraLavras NovasMiguel BurnierSanta Rita de Ouro PretoSanto Antônio do LeiteSanto Antônio do SaltoSão Bartolomeu e Rodrigo Silva, além da sede.
Ouro Preto localiza-se em uma das principais áreas do ciclo do ouro. Oficialmente, foram enviadas a Portugal 800 toneladas de ouro no século XVIII, isso sem contar o que circulou de maneira ilegal, nem o que permaneceu na colônia, como por exemplo o ouro empregado na ornamentação das igrejas. O município chegou a ser a cidade mais populosa da América Latina, contando com cerca de 40 mil pessoas em 1730 e, décadas após, 80 mil. Àquela época, a população de Nova York era de menos da metade desse número de habitantes e a população de São Paulo não ultrapassava 8 mil. A Cidade Histórica foi o primeiro sítio brasileiro considerado Patrimônio Mundial pela UNESCO, título que recebeu em 1980. Foi considerada patrimônio estadual em 1933 e monumento nacional em 1938. 



2-Escrever explicando sobre o pai de Tiradentes. Domingos da Silva Santos.

 Na margem direita do Rio das Mortes, localizava-se a Fazenda do Pombal, que pertencia à jurisdição de São João Del Rei, embora o governo, em 1889, tenha dado o nome de Tiradentes para a cidade de São José Del Rei. Nesta fazenda, foi morar um casal de agricultores brancos, cristãos velhos, o português Domingos da Silva Santos e sua esposa brasileira, dona Antônia da Encarnação Xavier. Após muito trabalho no amanho da terra, o agricultor prosperou, passando a se dedicar também à mineração. Em pouco tempo, já possuía 35 escravos, embora não chegasse a ser rico. Com a consequente melhora de vida, Domingos resolveu se aventurar na política, tendo sido eleito para o cargo de vereador da Câmara de São José Del Rei entre 1755 e 1757. Também ocupou o cargo de almotacé, um importante posto de fiscal na época do Brasil colônia, função só exercida por pessoas de total confiança pelos membros do Senado da Câmara. Aos almotacés cabia fixar e taxar os preços dos gêneros alimentícios, cuidar da distribuição dos mantimentos e zelar pela exatidão de pesos e medidas. Portanto, a família de Tiradentes não só possuía certo prestígio, como alguns bens, dentre eles, a própria Fazenda do Pombal.

3-Escreva explicando sobre Sebastião Ferreira Leitão. 

Os irmãos se separaram e cada um foi para um canto, ficando aos cuidados de algum parente. Joaquim José da Silva Xavier, agora com onze anos, acabou sendo recolhido à casa de seu padrinho, que morava na vila de São José Del Rei. Sebastião Ferreira Leitão era dentista e, vendo que o menino se mostrava bastante interessado na profissão, aos poucos passou a lhe ensinar os rudimentos do ofício. Dizem que ele se dedicou com tal afinco a este trabalho, que logo já era capaz de arrancar dentes com bastante ligeireza e fazia próteses muito semelhantes a dentes verdadeiros. Foi uma atividade que desempenhou ao longo de toda a sua vida, mesmo quando exercia as funções de alferes na Companhia dos Dragões. Muitas vezes, tratava seus pacientes sem nada lhes cobrar, bastando para si apenas a certeza de que estava levando alívio e conforto aos seus semelhantes.

4-Teria tira dentes sido o primo pobre? explique. 


É verdade que o alferes morava em uma residência alugada, pertencente a um padre chamado Joaquim Pereira de Magalhães, o qual chegou a pedir indenização à Coroa, quando a sua casa foi demolida e o terreno salgado, de acordo com a sentença da Alçada. Quando se procedeu ao sequestro dos bens de Tiradentes, no dia 25 de maio de 1789, encontraram-se os seguintes bens em sua casa: duas canastras de couro preto, cinco pratos, duas tigelas com tampas, quatro pires com cinco tigelas de Castela, sete pratos de estanho pequenos e três grandes, dois frascos de vidros grandes, uma palmatória de latão, uma escumadeira, um caldeirão pequeno de cobre coma sua tampa, um candeeiro de latão, um almofariz de bronze, uma espada, três barris, um capacete de couro, uma carteira com duas fivelas de prata, uma cana com seus aros de prata, uma peneira de seda, quatro livros, uma rede de algodão, um chairel, três fardas de pano azul, uma cama, uma gamela grande, dois coldres de couro, cinco colheres de metal, muitas roupas, pois Tiradentes era vaidoso, navalhas para barba, fronhas da Bretanha, bolsa de guardar ouro, fivela de prata. Não era muita coisa. Além disso, foi sequestrado o seu sítio, localizado na Rocinha da Negra. Teria ainda um relógio inglês da marca S. Elliot, que trazia elegantemente pendurado no bolso das calças em datas especiais. No Museu da Inconfidência, existe um relógio, que pode ser este do alferes, embora não haja cem por cento de certeza quanto a isso. O senhor Flávio Dias de Carvalho, junto de uma comissão de especialistas encabeçada pelo historiador Augusto de Lima Júnior, analisaram o relógio, mas não chegaram a uma conclusão definitiva se ele pertencera de fato a Tiradentes. De acordo
com os Autos de sequestro, tratava-se de “um relógio inglês, com duas caixas de prata, uma de tartaruga e mostrador de esmalte, do autor S. Elliot, de no 5503”. O relógio que se encontra no Museu da Inconfidência tem o número 6515, não consta o nome do autor e parece ser francês, em virtude das palavras “avance” e “retard” no mecanismo. Todavia, estão gravadas as iniciais “J. J. S. X.”, além da data “23 – 2 – 1780” e um nome, “D. Anna Fran.ca”. Quem teria sido dona Ana Francisca é um mistério completo. Outro historiador bastante conceituado, Oiliam José, não acredita que este relógio tenha pertencido a Tiradentes.

5-1757.Com a morte do pai, como Tiradentes passou a viver? explique. 


Com a morte de seu pai em 1757, o jovem rapazinho viu-se obrigado a ir atrás de trabalho para ajudar a família. Pouco tempo se dedicou a cultivar a terra, pois não lhe agradava ser lavrador. Decidiu, portanto, morar com o seu padrinho, Sebastião Ferreira Leitão, que passou a lhe ensinar o ofício de arrancar dentes, como já ficou dito. Na verdade, a profissão de dentista foi uma atividade secundária de Joaquim José da Silva Xavier que, mesmo depois de ter ingressado para a Companhia dos Dragões, continuou a exercê-la sempre que podia. Através dela, conseguia entrar na casa de senhores abastados, tendo acesso a muitas residências onde seus colegas inconfidentes não podiam penetrar. Graças a isso, pôde conhecer muita gente importante e sondar os seus reais interesses quanto ao movimento de libertação da pátria.

6-Tiradentes destacou-se como alferes? explique. 


Por ser destemido e determinado, destacou-se como alferes, tornando-se um soldado exemplar. Era ele quem sempre acabava sendo escolhido para ficar com as tarefas mais arriscadas e difíceis. Mesmo assim, em quatorze anos que serviu como alferes, jamais foi promovido, enquanto que outros iam galgando os postos, ainda que tivessem ingressado na carreira militar bem depois dele. É provável que Tiradentes não tenha subido de cargo por ser mazombo, porque os portugueses não apreciavam a ideia de serem comandados por brasileiros.

7-E como teria sido a vida amorosa de Tiradentes? 


Até onde se sabe, o alferes não foi muito feliz no amor. Ele era bastante mulherengo e teve várias mulheres, mas todos os seus casos foram efêmeros. Gostava das mocinhas trigueiras, sobretudo se fossem novas. Porém, não se casou na igreja, permanecendo solteiro por toda a vida. De acordo com o cônego Luís Vieira da Silva, um dos personagens mais importantes da inconfidência mineira, Joaquim José adorava frequentar prostíbulos e vivia prometendo prêmios futuros para as meretrizes, tão logo a república se formasse no Brasil, talvez para conseguir favores sexuais sem precisar pagar.

8-Quem era José Álvares Macial? explique.


Tendo nascido em Vila Rica no ano de 1760, José Álvares Maciel pertencia a uma das famílias mais ricas e importantes da cidade. Seu pai era o capitão-mor José Álvares Maciel, homônimo do filho, e sua mãe Dona Juliana Francisca de Oliveira Leite. Em 1782, embarca para a Europa com o objetivo de estudar na Universidade de Coimbra. Muitos historiadores afirmam que ele se formou em Ciências Naturais, mas o seu diploma, que se encontra hoje no Museu da Inconfidência, patenteia que o rapaz recebeu o “grau de Bacharel da Faculdade de Filosofia” no mês de julho de 1785, obtendo nota máxima de seus mestres, ou seja, “nemine discrepante”. Depois disso, à custa do pai, que lhe dava uma mesada de 10$000 (dez mil réis), decidiu aprofundar seus conhecimentos na França e na Inglaterra. Por um ano e meio, dedicou-se ao estudo de química, mineralogia e técnicas manufatureiras. É quase certo que, durante o período em que esteve em Londres, entrou em contato com lojas maçônicas, buscando apoio para o movimento da independência. Também se acredita que ele tenha sido um dos emissários enviados para sondar o apoio inglês, enquanto José Joaquim da Maia se encontrava com Thomas Jefferson, tentando conquistar a simpatia dos norte-americanos para a causa dos brasileiros. Sendo o mais jovem dos conspiradores, porém muito bem informado da situação internacional, defendia a
industrialização do território mineiro após o processo de separação. Em 1789, contava 29 anos e era cunhado do tenente-coronel Francisco de Paula Freire de Andrade, comandante da 6ª Companhia dos Dragões, o mais importante cargo militar de Vila Rica, o que fazia dele o segundo homem mais poderoso das Minas, atrás apenas do governador.

9-Gente instruída e abastada. Se a independência fosse proclamada. Oque alegavam? 


Muitas pessoas que tomaram parte no movimento da inconfidência eram homens importantes na capitania de Minas, gente instruída e abastada. Se decidiram se aventurar em empresa tão arriscada, pois o crime de lesa-majestade era o mais grave que um súdito poderia cometer, é porque estavam desesperados. Embora ricos, quase todos deviam altas somas à Coroa, em virtude dos quintos e outros impostos. Se a independência fosse proclamada, eles imaginavam que suas dívidas seriam perdoadas pela nova república e, por isso, alegavam:

“Queremos a pátria independente, a cultura livre, a exploração livre, a
abolição dos impostos, que são o cativeiro e o roubo, a Universidade, e conosco a

Justiça, a Administração e o Governo”.

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